"O educador autêntico é humilde e confiante. Mostra o que sabe e, ao mesmo tempo está atento ao que não sabe, ao novo. Mostra para o aluno a complexidade do aprender, a sua ignorância, suas dificuldades. Ensina, aprendendo a relativizar, a valorizar a diferença, a aceitar o provisório. Aprender é passar da incerteza a uma certeza provisória que dá lugar a novas descobertas e a novas sínteses".
José Manuel Moran
A minha escolarização serviu para que eu pudesse conhecer e hoje refletir sobre os vários modelos de ensino e de professores que passaram e que ainda passam pela minha vida. Poder observar a prática desses professores me fez escolher ser uma professora. Estou tentando fugir do modelo tradicional e me tornar uma professora "moderna"como sugere o título deste blog. Para ser uma professora moderna, preciso conhecer e estar aberta a mudanças no ensino, buscar trabalhar com novas tecnologias e acompanhar o ritmo dos alunos, tentando sempre pensar na prática como algo prazeroso para ambos (professor e alunos). Neste espaço quero compartilhar com vocês um vídeo (reportagem apresentada na Globo News Especial) que me chamou muito a atenção, pois nela temos dois modelos de escola, (consequentemente temos dois modelos de professores também). Uma escola considerada a ideal, um modelo a ser seguido, ultrapassando as expectativas do INEP, e a segunda considerada inadequada (comum). Infelizmente, tive que passar pela experiência de estudar em uma escola onde a defasagem de professores também era muito grande, o que me deixou sem aula durante muito tempo durante toda a minha escolarização, a cada ano a situação se repetia. Essa reportagem me serviu para que eu pudesse perceber que mesmo em situações de pobreza é possível fazer a diferença na vida de muitos jovens estudantes e que para isso basta acreditar e ter iniciativa.
"Uma escola estadual no interior do estado de Pernambuco apresenta índices educacionais que são meta para o Brasil daqui a dez anos. Já outras escolas em Recife sofrem com a falta de professores e carteiras, o que deixa um grande número de alunos sem aula".
