sexta-feira, 24 de maio de 2013

Conectivismo - Aprendizagem na Era Digital


Quando se fala em Conectivismo logo se remete aos nomes de George Siemens e de Stephen Downes. Considerados como os pais do Conectivismo esses defendem a teoria da aprendizagem conectivista que postula que o conhecimento é construído por meio de conexões com o mundo. Para eles o conhecimento está nas redes, ou seja, está no mundo e em aplicativos não humanos. Downes defende o conhecimento conectivo, ou seja, o ato de aprender se dá através da capacidade de se construir uma ampla rede de conexões.

Estes são os oito princípios postulado por Siemens (2004) sobre o Conectivismo.
“1. A aprendizagem e o conhecimento baseiam-se na diversidade de opiniões;
2. A aprendizagem é um processo de conectar nós especializados ou fontes de informação;
3. A aprendizagem pode estar em aplicativos não humanos;
4. A capacidade para conhecer mais é mais crítica do que o que é conhecido;
5. Encorajar e manter conexões é necessário para facilitar uma aprendizagem contínua;
6. A capacidade para identificar conexões entre áreas, ideias e conceitos é crucial;
7. A atualização é a intenção de todas as atividades de aprendizagem conectivistas;
8. A tomada de decisão é em si um processo de aprendizagem. Escolher o que aprender e compreender o sentido da nova informação num real em permanente mudança, dado o que é verdade hoje pode já não o ser amanhã (idem).”
Neste vídeo é feito um paralelo entre as teorias de aprendizagem tradicionais e a teoria de aprendizagem da era digital. O Conectivismo surge como uma resposta às limitações das anteriores teorias na aprendizagem da era digital.


Referências Bibliográficas:

Carvalho, A. A., & Aguiar, C. A. (2013). A nova geração. Apresentação em diapositiva feita para a aula de Novas Tecnologias e Prática de Formação.

Conectivismo. Aprendizagem na era digital. Acedido em 23, maio, 2013 em http://www.youtube.com/watch?v=GGVysr1BpLw

terça-feira, 21 de maio de 2013

Breve história sobre os MOOcs

O Curso Online Aberto  Massivo do inglês Massive Open Online Course (MOOC) é um curso aberto oferecido através da Web por meio das ferramentas Web 2.0 e de redes sociais. Este está inserido no ensino de Educação à Distância e visa oferecer a um grande número de alunos a oportunidade de ampliar os seus conhecimentos num processo de participação interativa em longa escala. 
 O termo MOOC  foi cunhado em 2008, durante um curso chamado "Conectivismo e Conhecimento Conjuntivo". No vídeo abaixo é apresentado uma breve história e algumas curiosidades sobre os Moocs. 





As taxonomias de podcasts


Os podcastings podem e devem ser usados no contexto de sala de aula para ensinar e aprender. Estes são recursos tecnológicos que podem ser facilmente utilizados pelos docentes para disponibilizar os conteúdos e que são extremamente atrativos para os estudantes do séc XXI pois conjugam imagem, texto e locução (vídeo/som) o que facilita o processo de ensino/aprendizagem dos alunos.
Os podcastings oferecem a vantagem de poderem ser descarregados para um computador ou dispositivo móvel para ser acedido em qualquer horário ou local o que proporciona maior autonomia aos seus utilizadores. Além disso estes podem “interromper, retomar ou voltar atrás na audição/visualização do conteúdo” dessa forma o utilizador é quem dita o ritmo dos seus estudos. Segundo  Carvalho & Aguiar, 2010) “os podcasts são recursos valiosos em diferentes contextos pedagógicos, pela flexibilidade que oferecem, pelo fato de respeitarem diferentes estilos e ritmos de aprendizagem como até pelo fator motivacional que a sua utilização pode criar”.
Os podcasts podem ter diferentes propósitos pedagógicos e cabe ao professor adequá-los a necessidade de seus alunos, a título de exemplo, este recurso pode ser utilizado para dar feedback aos alunos, fornecer conteúdos suplementares, promover a aprendizagem independente, colaborativa e ativa, etc.
Diante do aparecimento dos podcasts surgiu a necessidade de se criar uma taxonomia para classificar e distinguir dos vários podcasts utilizados no ensino. A Taxonomia criada considera a existência de seis dimensões. São eles: tipo, formato, duração, autor, estilo e finalidade.
Quanto ao tipo eles poderão ser:
Expositivo/Informativo–“fornecem informações de natureza variada”.
Feedback/Comentários -“corresponde a episódios contendo comentários críticos a trabalhos ou a determinadas tarefas executadas pelos discentes”.
Instruções/Orientações – “disponibilizam indicações e ou instruções para realizar tarefas, orientar o estudo ou fornecer recomendações entre outras utilizações”.
Quanto ao formato poderão ser: Para além de áudio, vídeo, imagens fixas com locução ou a captura do ecrã do computador. Como exemplos temos os vodcast ou vidcast, screencast e enhanced podcast.
Quanto a duração poderão ter: Duração curta ou moderada. Em média o ideal é que tenha a duração de uma música – de 3 a 5 minutos – os podcasts devem ser curtos, animados e divertidos. Os podcasts considerados curtos são aqueles que duram no máximo até 5 min. E os moderados com duração superior a 5 min mas inferior a 15min e os considerados longos são aqueles que ultrapassam os 15 min.
Quanto a autoria:  Esta poderá ser diversa. Na proposta de taxonomia são apresentadas três categorias de autoria: professor, aluno e outro.
Quanto ao estilo: O podcast pode ser formal ou informal.
Quanto a sua finalidade: Os podcasts podem servir para “informar, resumir ou sintetizar, apresentar ou expor, participar, divulgar algo, motivar para temas, propor tarefas, orientar o estudo, incentivar, desafiar, refletir, analisar”, etc...como podemos ver são diversas a sua utilização para o ensino/aprendizagem.
A recomendação que deverá ser seguida na hora de se produzir um podcast segundo Carvalho & Aguiar (2010) é a de que um podcast deve ter um fio condutor, com princípio, meio e fim, e deve ser  produzido de forma a atrair e manter atento o ouvinte.

Segue exemplo de um Podcast.
Podcast alojado no Podomatic Folclore Português

Referência Bibliográfica

Carvalho, A. A., & Aguiar, C. A. (2010). Podcasts para ensinar e aprender em contexto. Santo Tirso/Portugal: De Facto Editores.


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Web 2.0 - Um novo recomeço.


“Web 2.0 - a segunda geração da internet”.  Um novo recomeço.
Diante de um contexto de exploração comercial da internet, durante os anos 90, onde a maior parte dos serviços oferecidos pela internet era paga e onde milhares de empresas estavam surgindo ao clique da criação de uma página sem grandes custos e com vista a grandes lucros. Investidores visionários eram atraídos com todas essas vantagens oferecidas pelas então chamadas empresas virtuais, ou seja, empresas “ponto-com”. Nesta época a preocupação central era investir-se em ideias e não em estrutura real, o foco era o investidor e o negócio criado e não o usuário ou o cliente desta empresa. Durante o ano de 2001 percebe-se uma grande mudança quando a bolha das empresas ponto-com começa a entrar em colapso e quando se pensava que o futuro da internet haveria chegado ao fim eis que surge a Web 2.0.  O conceito de Web 2.0 surgiu a partir de uma conferência de brainstorming entre O’Reilly e a MediaLive International onde ficou estabelecido  novas regras da internet e uma nova possibilidade de investimento empresarial  muito mais voltado para a estrutura real e muito mais preocupada com a participação do usuário e não mais com a dos investidores. Diante da análise dos modelos de negócios de empresas como o Google e a Amazon.com, que foram uma das poucas que conseguiram superar o estouro da bolha em 2000, uma nova moldura foi dada ao uso da internet o que possibilitou a continuação do sucesso das páginas da internet e criação de novos padrões para esta. A inteligência coletiva passa a desempenhar um papel de suma importância dentro desse contexto, usuários passam a colaborar na construção e no desenvolvimento de conteúdos, serviços e produtos.
Algumas das propostas formuladas durante a conferência Web 2.0 para definir o que vinha a ser a Web 2.0 e a sua diferença com relação a Web 1.0 podem ser visualizadas na tabela abaixo:

Dessa forma a web passa a ser encarada como uma plataforma, onde todos podem fazer publicações onlines sem a necessidade de se criar uma página web para isso. A interatividade aumenta com a possibilidade real de interação social, conteúdos são gerados pelos usuários, serviços passam a serem personalizados, alguns exemplos desses serviços são os blogs e as suas variações, as redes sociais e os sites de compartilhamento de arquivos. Para exemplificar temos esta imagem onde se pode visualizar melhor alguns dos recursos oferecidos pela Web 2.0 nos dias de hoje.


Com a Web 2.0 o usuário se tornou peça fundamental nas páginas da web. E o seu poder de decisão está a um clique ou a um toque da tela. 

Referências bibliográficas:

O'Reilly, T. (2009). que é web 2.0 . O'Reilly Media.

Cíntia Costa.  HowStuffWorks - Como funciona a Web 2.0.  Publicado em 27 de fevereiro de 2008  (atualizado em 11 de julho de 2008) http://informatica.hsw.uol.com.br/web-201.htm  (30 de abril de 2013)